Hoje apenas resta a lembrança de um dia que era, mas já não é, dos trabalhadores. Hoje a mágica de um adjectivo sublime é pronunciado em sílabas descontínuas: TRAESCRAVO!
Por William Tonet
Uma transformação épica do mal, levada a cabo por quem se dizia libertador e revolucionário, mas alcandorado no poder, hibernou rapidamente, para as piscinas latifundiárias, discriminatórias, injustas, genocidas e corruptas…
O ex-tra(balhador)escravo, com salário intermitente é coisificado, fundamentalmente o operário, por ausência de local de trabalho, transformado em FáZém (fábricas viradas armazéns), impedidas de produzir e transformar as matérias primas locais, para se converterem em armazéns de produtos acabados…. de produtos do ocidente e asiáticos…
As fazendas agro-pecuárias foram, igualmente assassinadas, cortando-lhes o elo de ligação com as cidades; locais de grande consumo. Sem uma cadeia de recolha, conservação e distribuição, não há agricultura.
Os ditos libertadores mataram o camponês, antes “hinoficado” (nos hinos), plantando nos férteis campos, jardas (bundas enxertadas, para semanais orgias sexuais) e pobreza.
Nunca, antes, nos anais da história, mesmo ocidental, houve uma combinação tão perfeita de perversão e insensibilidade de agentes no poder.
Hoje, no nosso país, não se desfila, tão pouco se exalta o TRA-BA –LHA-DOR… porque deles, apenas ficou a DOR, imposta pelos ímpios, no poder e a pretérita lembrança…
Este é o quadro doloroso dos 50 anos de um regime antipatriota, que vendeu, corruptamente, a soberania económica do país, ao capital estrangeiro especulador e colonialista…., que agora escraviza a maioria dos cidadãos dos nossos povos…
Abaixo o primeiro de Maio dos opressores….
… Porque o nosso, infelizmente, inexiste…
Foi esbulhado…
Foi assassinado, por genocidas políticos, anti-país, anti-África.
No mais continuemos a luta, para um dia, proclamarmos a INDEPENDÊNCIA IMATERIAL, dos nossos povos e micro-nações, visando o resgate do orgulho de sermos, nesse dia, HOMENS E MULHERES, verdadeiramente livres e donos do nosso destino…